O Vendedor de balões


Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se  e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro.
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois  de  ter  soltado  o  balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
  Ficava imaginando mil coisas...
  Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
  Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

  -  Moço,  se  o  senhor  soltasse  o  balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

  O  vendedor  de  balões  sorriu  compreensivamente para o menino, arrebentou a  linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

  - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

  Extraído do livro O ENIGMA DO ILUMINADO
  de Anthony de Mello

        Preciosa Colaboração de  Alex Cordeiro alexcord@hermes.com.br
 
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