O Mundo da SGI
CoréiaA propagação do Budismo de Nitiren Daishonin teve início na década de 60, quando os coreanos expatriados que já haviam iniciado a prática no Japão, retornaram a sua terra natal. Através da utilização das publicações da Soka Gakkai, os pioneiros começaram a realizar reuniões de palestra, sendo que a primeira delas foi em agosto de 1961, com o comparecimento de 8 pessoas, na cidade de Seul, capital da Coréia do Sul.
Em março de 1962, uma campanha nacional lançada em Seul e Taegu, resultou no rápido crescimento da organização local que alcançou a marca de 30 mil famílias em 1969. De início, houve uma forte resistência por parte do povo coreano que observavam a Soka Gakkai como uma religião japonesa. Lembrando que o governo militarista japonês, havia invadido a península coreana no começo do século, o que trouxe inúmeros sofrimentos ao povo local.
Em janeiro de 1964, um decreto que baniu as atividades da Soka Gakkai foi promulgado pelo governo coreano. Desta forma, as atividades tornaram-se estritamente limitadas e alguns líderes foram presos durante este período e a sua libertação estava condicionada ao abandono da fé budista.
Em janeiro de 1965, um líder da Soka Gakkai em Taegu desafiou o governo na Suprema Corte de Seul sob a alegação de opressão religiosa e obstrução da liberdade de religião. Assim, o governo foi obrigado a cancelar sua promulgação contra as atividades da SGI.
Paralelamente ao crescimento da organização, surgiram alguns membros que perdendo o espírito do Budismo, começaram a criar atritos internos nos diversos grupos existentes na época. Assim, tornou-se essencial que se fosse estabelecido um orgão único que englobasse todos os membros do país. Desta forma, criou-se em 1976, um comitê formado por três integrantes e posteriormente em 1979, foi constituído um diretor-geral de toda a KSGI (Soka Gakkai da Coréia).
Na década de 80, houve uma crescente necessidade de aprimorar os impressos em língua coreana e partir de 1990, foi fundado o jornal semanal da SGI, com uma tiragem de 160 mil exemplares. Atualmente, existem cerca de 230 centro culturais e comunitários em todo o território coreano e um milhão de membros que atuam em todos os setores da sociedade local, comprovando a veracidade dos ensinos de Nitiren Daishonin.
Preciosa Colaboração de
Charles Tetsuo Chigusa chigusa@brastel.co.jp Tóquio - Japão
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