O filho perdido
 

"Um jovem viúvo, que gostava muito do seu filho de cinco anos, estava fora, a trabalho, quando bandidos puseram fogo na cidade e levaram seu filho. Quando o homem volta para casa, vê tudo destruído e entra em pânico. Pega o corpo queimado de uma criança que toma por seu filho e chora copiosamente. Organiza a cerimônia de cremação e põe as cinzas num bonito e pequeno saco, que passa a carregar sempre consigo.

Um pouco mais tarde, seu filho verdadeiro escapa dos bandidos e acha o caminho de casa. Chegando na nova casa de seu pai, tarde da noite, bate à porta. O pai, ainda desgostoso, pergunta: "Quem é?"A criança responde, "sou eu, pai, abra a porta!"

Mas em seu agitado estado de alma, convencido de que seu filho já esta morto, o pai pensa que algum menino o está ridicularizando. Ele então grita: "Vá embora" e continua a chorar.

Depois de algum tempo, a criança vai embora. Pai e filho nunca mais se encontram de novo."

 

Sobre esta história, Buda disse: "Às vezes, achamos que alguma coisa é verdadeira. Se nos apegamos fortemente a esta "verdade", mesmo que a verdade bata à nossa porta, não a abriremos."
 

Referências  bibliográficas

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