O jovem budista é
um valor
imprescindível
para o futuro da Paz Mundial (Kossen-Rufu)
O jovem budista caracteriza-se pelo seu idealismo, é antes de tudo
um lutador de espírito aberto e franco, e ávido de novas
realizações, é inquiridor, é um ser imbuído
de idéias arrojadas, inquieto, vibrante, é talvez o que melhor
representa o espírito da filosofia.
O jovem budista não deve nunca deixar que sua força idealística
seja tolhida pelas adversidades. Ele deve lutar sempre para impor-se através
da sua vitalidade, deve superar suas fraquezas com uma prática realmente
ousada e contagiante, deve sorrir com orgulho de ser budista.
O jovem budista precisa ser uma lança
voltada para os problemas da nossa sociedade. Tem que ser uma pessoa aberta,
atuante, extraordinariamente conhecedora dos problemas que acercam nosso
povo, nossa gente.
O jovem budista não pode jamais ser um alienado social, nem tampouco
um inconseqüente que vive dia após dia sem um objetivo real
na vida.
O jovem budista precisa de um exemplo típico daquele que persegue
o sucesso independente das dificuldades que lhe surjam no caminho; é
antes de tudo um amante da paz , um lutador de trabalho, de estudo, de
dedicação. Vencerá sempre pela persistência
e garra com que se dedicar as causas nobres.
O jovem budista não pode acreditar
jamais em derrota, terá que lutar até o último momento
para conquistar a admiração e o respeito do seu meio ambiente.
O jovem budista tem que evitar sempre o acomodamento das outras pessoas,
tem que perguntar, impulsionar e inquietar os que já se julgam donos
da filosofia. O jovem budista tem que transmitir calor humano para os que
já se julgam vencidos pelo tempo; tem que fazê-los sentir
sempre que a luta ainda nem começou. O jovem budista tem que ser
o verdadeiro símbolo da vitalidade e otimismo, inteligência
e sucesso, tem que ser o espelho da vitória, tem que ser audacioso
rompedor da rotina.
Para o jovem budista não há nada impossível, não
há tempo ruim, não há situações imutáveis,
não há conformismo nem sonho com derrotas.
No jovem budista tem que haver força
suficiente para mudar o lar, a rua, a cidade, o país, tem que haver
energia para transformar a comunidade, o distrito, a organização,
o dirigente, o mundo.
O jovem budista lê, estuda, interroga, fustiga o dirigente com novas
questões, obriga todos a se preocuparem com ele, a temê-lo
pela sua curiosidade, pelas suas interrogações inquietantes.
O jovem budista tem que ser sempre uma guilhotina armada contra os que
já caíram no comodismo de pensar que já sabem de tudo.
O jovem budista é aquele que lança grandes objetivos e os
consegue; é aquele que avança quando todos querem recuar,
é aquele que protesta contra a derrota que se critica sempre que
expõe de peito aberto a luta, que pois é puro que se levanta
quando todos estão caídos.
O jovem budista tem
que ser tudo isto e muito mais, pois ele é o futuro.
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