Anjo da Paz Anjo da Paz,
Mensageira da Cultura,
Oh! Minhas companheiras
Do grupo de pífanos e
tambores
Soprando suas ardentes
aspirações,
Vocês são flores
vicejando perenes
Nesta era turbulenta.
Encantadora beleza,
Dispostas em simetrias
e impetuosas
Na horizontal, na
vertical
Rodopiando ao comando
de um bastão
Postura exuberante na
mente e no corpo
Gerando uma fluida dança
celestial.
Há! Na era de confusão
e inanidade,
Um cálido ressoar
envolve nobres vidas,
Através do vento
glacial,
Ostentam
resplandescentes
A jovial sabedoria e
a exultante arte da música.
Filhas ignotas da família
do homem
Que derretendo gélida
ideologia
Sobrepassam fronteiras
entre nações,
Vocês são diplomatas
sem insígnia
São genuínas,
verdadeiros anjos da paz.
Desconhecedoras dos
recursos da política
E das estratégias
diplomáticas
Que oscilam na dimensão
da vida do povo,
Ampliando as linhas da
amizade
Propagam vocês a
filosofia da paz
Silenciosamente e
profundamente.
Nem baionetas, sequer
armas de fogo
Com um mero pífano e
tambor
Vocês tocam o ritmo básico
deste Universo místico.
Eles sentiram a ressonância,
E no fundo de seus corações
Surgirá uma razão
para a Paz.
Uma agradável melodia
Dó, ré, mi
Poética, pura
O luar de um castelo em
ruínas
E a sinfonia do êxtase
Advento de um oásis
musical
Banhando o deserto do
espírito
Longe no céu, eleva-se
o horizonte.
Vocês veêm a imagem
de um castelo
Para a solidariedade do
mundo.
Nunca na vida ei de
esquecer,
O reluzir das lágrimas
nos olhos dos anjos.
Quero aplaudir ao som
de pérolas resplandescentes
Perpassando as chamas
da guerra
Saltando por sobre o
estrondo da civilização
Proclamando a nova
verdade a humanidade
Aqui e ali iluminam-se
a luz da vida.
Luzes justapõem-se
Vocês serão um raio
incandescente
Para amenizar a construção
desta época
Farta da obscuridade e
da infâmia
E então brevemente
Iluminar todos os dias
futuros.
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