Meu nome é Ricardo S. Sakamoto, sou de Belo Horizonte e atualmente moro em Tóquio.

Conheci o budismo de Nitiren Daishonin (SGI) no Brasil, através de minha tia Isa Iwasaki. Naquela época eu tinha aproximadamente quinze anos, mas não praticava seriamente. Apesar disto, ia em algumas reuniões de palestra e cheguei a participar do exame do bu dismo. Após diversas mudanças de localidades, acabei me afastando, mas sempre acabava encontrando membros da Soka Gakkai, tanto no Brasil como no Japão. Aonde eu trabalhava, sempre havia alguém que era budista. Decidi recomeçar a minha prática em maio de 1997, e sinto que desta data em diante tudo começou a mudar em minha vida para melhor.

Refletindo sobre o meus atos no passado, acho que maltratei minha família por ser bastante mimado e de certa forma egoísta, hoje posso dizer que sou mais feliz. Apesar de algumas vezes não conseguir ver os meus próprios erros, estou no contínuo processo de auto-aperfeiçoamento. Agradeço a minha retomada na prática da fé aos diversos amigos que estiveram sempre ao meu lado.

Acredito que fazendo o gongyo e daimoku com sinceridade, pude modificar aspectos negativos dentro de mim e automaticamente a vida vai se tornando mais fácil, tudo vai se encaixando da melhor maneira.

No final do ano passado, tive que voltar para o Brasil, pois meu pai estava doente e chegou a ser internado em um hospital do Japão, mas os médicos não sabiam qual o motivo da doença. Ele havia sofrido uma parada cardíaca, devido um choque térmico durante o serviço e orei o daimoku para que ele pudesse ter alta o mais rápido possível e retornar ao Brasil sem problemas. Em menos de duas semanas, pude providenciar tudo e viajei com meus pais para o Brasil, aonde ele mostrou sinais de recuperação.A minha viagem, também tinha como o objetivo a resolução do registro de um apartamento que havia comprado em Belo Horizonte. Houve diversos imprevistos, como a doença que afetou o despachante, mas consegui resolver tudo no tempo certo, antes do meu retorno ao Japão.

Assim que cheguei tive um outro benefício, consegui obter um emprego dentro do que procurava, perto de casa e com condições de participar nas atividades. Tenho a certeza, que através do meu daimoku e das minhas ações, as portas "certas" se abriram e pude caminhar com segurança.

Acabei de retornar de uma viagem para Laos e Tailândia onde pude visitar o centro cultural em Bangkok, localizado diante de um belo parque da capital.

Outro ponto que me deixou muito feliz, foi a decisão de minha irmã Mayumi e do meu cunhado em receberem o Gohonzon no último mês de outubro. A minha irmã também chegou a praticar em Belo Horizonte, mas havia desistido. Agora, com novos objetivos, ela decidiu praticar junto com o seu marido.

Outra pessoa que decidiu retomar a prática no Japão, foi meu primo Shuiti, o filho da minha tia que me ensinou a prática do budismo. Ele até já conseguiu concretizar um chakubuku, sendo que os dois receberam o Gohonzon no mesmo dia.