UMA FOLHA


Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva a menor provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, me entregou uma
folha de papel lisa e me disse:
 - Amasse-a!
 Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
 - Agora - voltou a dizer-me -
deixe-a como estava antes.
 É óbvio que não pude deixá-la como antes.
Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas.
Então, disse-me o professor:
 - O coração das pessoas é como esse papel...
A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado.

A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.

Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais.


 Alguém disse, certa vez: "Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio"

Preciosa Colaboração de Flavia Moreira
igluna@ig.com.br
 

 

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